O laudo de estanqueidade é um documento que deve ser emitido após a realização do teste de estanqueidade, sendo muito utilizado em instalações com tubulação de gás, como postos de gasolina.
No artigo a seguir, entenda o que dizem as normas técnicas sobre o laudo de estanqueidade, como ele deve ser feito e ainda conheça um modelo pronto de laudo para começar a usar agora mesmo.
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- O que é um laudo de estanqueidade?
- Quem pode emitir o laudo de estanqueidade?
- O que deve conter no laudo de estanqueidade?
- Quais são as normas que falam do laudo de estanqueidade?
- Qual a validade do laudo de estanqueidade?
- Como fazer um laudo de estanqueidade?
- Software para emissão de laudo de estanqueidade
O que é um laudo de estanqueidade?
Um laudo de estanqueidade é um documento técnico que atesta a estanqueidade de um sistema ou equipamento, ou seja, sua capacidade de impedir a passagem de gases, fluidos ou vapores.
Ele é muito utilizado em sistemas de gás, como os de gás natural, GLP (gás liquefeito de petróleo) ou ar comprimido, para garantir que não haja vazamentos que possam apresentar riscos à segurança e ao meio ambiente.
O laudo de estanqueidade é emitido após a realização de testes de estanqueidade, que normalmente envolvem a aplicação de pressão ou vácuo no sistema e a verificação da estabilidade dessa pressão ao longo de um determinado período de tempo.
Se o sistema mantiver a pressão ou vácuo sem apresentar variações significativas, ele é considerado estanque e os detalhes do teste e do equipamento são registrados no laudo.
Modelo de laudo de estanqueidade
O laudo de estanqueidade deve ser emitido após a realização do teste, contendo todos os registros da testagem e as observações do técnico responsável. Veja um exemplo de modelo de laudo de estanqueidade preenchido e emitido pelo sistema do Produttivo:
Quem pode emitir o laudo de estanqueidade?
O laudo de estanqueidade deve ser emitido por um profissional habilitado e certificado para realizar esse tipo de avaliação. Geralmente, são engenheiros mecânicos ou profissionais com formação técnica específica na área de estanqueidade.
Os profissionais devem ter conhecimentos específicos sobre os sistemas a serem avaliados, bem como sobre as normas regulamentadoras aplicáveis. Além disso, é importante que eles tenham experiência prática na realização de testes de estanqueidade e na interpretação dos resultados obtidos.
Por isso, o laudo de estanqueidade deve vir acompanhado de uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).
O que deve conter no laudo de estanqueidade?
Por ser um documento técnico, o laudo de estanqueidade deve conter informações detalhadas sobre a avaliação realizada, os resultados obtidos e as conclusões do profissional responsável pela emissão do laudo. Por isso, algumas informações que não podem falar no laudo de estanqueidade são:
- Identificação do sistema ou equipamento: nome do sistema ou equipamento, local onde está instalado, número de série, marca e outros dados de identificação;
- Descrição da avaliação realizada: descrição detalhada dos testes de estanqueidade realizados, incluindo os métodos utilizados, os equipamentos e materiais usados, as condições de teste (pressão, temperatura, etc.) e a duração dos testes;
- Resultados dos testes de estanqueidade: resultado dos testes realizados, como os valores de pressão ou vácuo aplicados, as variações ao longo do tempo, eventuais falhas ou vazamentos identificados;
- Conclusões do profissional responsável: observações do profissional responsável pela emissão do laudo, inclusive sua avaliação da estanqueidade do sistema ou equipamento e as recomendações para correção de eventuais falhas;
- Assinatura do responsável: assinatura do profissional responsável pela emissão do laudo, com nome completo e número de registro profissional. Também pode-se incluir a assinatura do cliente que encomendou o teste;
- Imagens: fotos do sistema ou equipamento que comprovem as impressões observadas, como registro de danos visíveis.
O conteúdo do laudo de estanqueidade pode variar conforme o equipamento e o segmento em que a empresa atua, mas ele deve ser o mais completo possível, resumindo o resultado dos testes e oferecendo todas as informações necessárias.
Quais são as normas que falam do laudo de estanqueidade?
O laudo de estanqueidade é regulamentado pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), por meio da NBR 15.571.
A norma estabelece as condições para realização do teste de estanqueidade, a qualificação dos profissionais responsáveis e as diretrizes para elaboração do laudo de estanqueidade.
Quanto ao laudo de estanqueidade, a norma determina:
- Identificação e a rastreabilidade do local ensaiado;
- Nome do emitente;
- Identificação numérica do relatório;
- Identificação da peça, número e revisão;
- Metodologia usada, incluindo pressão de teste, tempo de teste e equipamentos utilizados;
- Registro dos defeitos detectados;
- Normas e valores para interpretação;
- Resultado positivo ou negativo do ensaio;
- Data e hora da realização do teste;
- Assinatura do responsável;
- Técnica utilizada;
- Consumíveis utilizados.
Já a NBR 15.358 fala da importância do laudo de ensaio de estanqueidade para a rede de distribuição interna para gás combustível em instalações não residenciais, bem como os procedimentos aplicáveis ao teste de estanqueidade.
Ainda, a NR-13, que trata das medidas de segurança nas operações com tubulações e caldeiras, também aborda a necessidade de teste de pressão para atestar a estanqueidade dos elementos de vedação.
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O laudo de estanqueidade para atestar a segurança do sistema também pode ser uma exigência do Corpo de Bombeiros para emissão do AVCB e outros alvarás.
Em postos de combustíveis, a realização do ensaio de estanqueidade e emissão do teste é exigida pela Portaria nº 259/2008 do Inmetro.
Qual a validade do laudo de estanqueidade?
O laudo de estanqueidade normalmente é válido por 12 meses, de modo que é preciso refazer os testes e emitir um novo relatório anualmente.
Portanto, considera-se que a validade do teste de estanqueidade também é de 12 meses. Um ano após a realização do teste e a emissão do laudo, é preciso refazer todo o processo.
Como fazer um laudo de estanqueidade?
O laudo de estanqueidade não pode ser manuscrito, de modo que é necessário utilizar um sistema digital para sua elaboração, como o Produttivo.
Também é preciso levar em consideração as exigências das normas de segurança aplicáveis, que requerem alguns campos indispensáveis, como falamos anteriormente.
Com esses pontos em mente, separamos algumas dicas que podem auxiliar na hora de fazer um laudo de estanqueidade, olha só:
Escolha o formato
Conforme explicamos logo acima, o laudo de estanqueidade não pode ser manuscrito. Portanto, escolha o formato em que o laudo será feito, como um documento em Word ou ainda em sistema digital, como o Produttivo.
No Produttivo, o laudo pode ser personalizado para atender às necessidades da sua operação, e ainda é possível incluir sua logo e cores.
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Defina as informações
Verifique as normas técnicas aplicáveis ao sistema em questão e insira no laudo todas as informações exigidas para atender à normativa.
Caso o laudo de estanqueidade tenha sido encomendado por um cliente, alinhe as expectativas de ambas as partes quanto aos dados indispensáveis. Veja um exemplo de informações que não podem faltar:
- Identificação do sistema ou equipamento: são dados como a localização, número de série e outras informações que ajudem a identificar o ativo. No Produttivo, essas informações são preenchidas automaticamente, assim o técnico não precisa escrever manualmente a cada laudo;
- Data e hora: o dia e o horário da realização do teste de estanqueidade também não podem faltar e são registrados automaticamente nos laudos do Produttivo;
- Assinatura: não se esqueça da assinatura do técnico e do cliente para atestar a veracidade do laudo, que no Produttivo pode ser feita diretamente pelo celular.
Conte com a tecnologia
Além de garantir que o laudo seja feito no formato correto, os softwares ainda oferecem recursos como:
- Preenchimento do laudo pelo celular ou tablet durante o teste de estanqueidade, sem necessidade de transcrever ou digitalizar as informações;
- Registro fotográfico com fotos tiradas na hora e marcação de data e horário;
- Assinatura digital feita no próprio aparelho;
- Compartilhamento automático do relatório por e-mail ou WhatsApp;
- Personalização dos campos a serem preenchidos e do design do laudo, com possibilidade de inserção de cores e logo;
- E muito mais!
Com o Produttivo, o laudo de estanqueidade fica assim:
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Software para emissão de laudo de estanqueidade
O laudo de estanqueidade pode ser emitido por sistemas digitais, como o Produttivo, em que o preenchimento é feito totalmente pelo celular ou tablet do técnico. Veja um passo a passo de como usar o Produttivo para emitir o laudo de estanqueidade:
1. Receba o chamado
Caso o laudo de estanqueidade seja solicitado por um cliente, ele pode abrir um chamado por meio de um QR Code anexado ao equipamento ou ainda via link exclusivo e personalizado.
O chamado é recebido por meio do painel web, em que o gestor tem acesso a todas as atividades pendentes, em andamento, atrasadas e concluídas.
2. Direcione o técnico
Após receber a solicitação do cliente, o gestor pode direcionar a tarefa para o técnico pelo computador mesmo. Já o técnico recebe o chamado pelo celular ou tablet de serviço, e pode dar andamento à atividade mesmo que esteja em campo.
3. Personalize o laudo
Por meio do painel web, o gestor pode selecionar um modelo pronto de laudo para ser utilizado no serviço ou ainda criar um novo modelo de laudo de estanqueidade. É possível selecionar as questões, com mais de 13 tipos de opção de resposta, como conformidade dos itens, múltipla escolha, textos ou longos ou curtos, lista de ferramentas e materiais, entre outros.
Além disso, cada laudo pode ser personalizado, alterando o tamanho e cor da fonte, logomarca utilizada no cabeçalho ou rodapé, e muito mais.
4. Preenchimento em campo
Após ser direcionado para a atividade, o técnico pode iniciar o preenchimento do laudo de estanqueidade enquanto realiza o teste, já que o preenchimento não precisa de internet e pode ser feito pelo celular e até com comando de voz, sem precisar digitar.
5. Finalização do laudo
Assim que o teste de estanqueidade for concluído, o laudo também pode ser finalizado, com recursos como fotos e assinaturas. Assim que o preenchimento for encerrado, o laudo fica salvo em nuvem e pode ser compartilhado com o cliente e acessado pelo gestor pelo painel web.
6. Agende o próximo teste
No caso de eventos recorrentes, como o teste de estanqueidade, que deve ser refeito anualmente, é possível programar as atividades futuras com antecedência por meio do plano de atividades.
Assim, sua empresa não perde nenhum contrato e a equipe recebe lembretes dos serviços futuros. A periodicidade das atividades agendadas pode ser personalizada.
7. Peça a opinião do cliente
Se o laudo de estanqueidade foi feito a pedido de um cliente, que tal solicitar um feedback por meio de uma pesquisa de satisfação? Assim você avalia a satisfação do cliente com o serviço prestado e identifica os pontos fortes e fracos da sua empresa.
Você pode começar a usar o Produttivo para emissão do laudo de estanqueidade agora mesmo, é só fazer o cadastro e aproveitar o período de teste com todas as funcionalidades liberadas!
Se preferir, fale com um consultor e veja como criar o laudo de estanqueidade em uma demonstração exclusiva.