CFTV: o que é, como instalar, vantagens e checklist gratuito

Imagine descobrir que itens do estoque da sua empresa estão sumindo, mas não há indícios sobre o que aconteceu. Ou que um funcionário sofreu um acidente, mas ninguém estava no local e o socorro demorou por conta disso. Essas são apenas algumas das situações que seriam solucionadas com um sistema de Circuito Fechado de Televisão (CFTV).

Não é à toa que a prática se tornou comum em vários tipos de negócio: o CFTV garante a segurança de funcionários e da empresa, além de manter um histórico visual confiável. Neste artigo, você entende como esse recurso funciona, o que considerar antes da instalação e tem acesso a um checklist gratuito para ser seu guia durante a manutenção. Boa leitura!

Veja também: Checklist de manutenção de CFTV digital pronto para usar e adaptar!

O que é um sistema CFTV?

CFTV é a sigla usada para Circuito Fechado de TV, um sistema de segurança eletrônica e monitoramento que captura imagens, reproduzindo-as em tempo real e armazenando-as para consultas futuras.

Para operar, o sistema de CFTV usa câmeras, cabos, gravadores e sistemas de armazenamento que, interligados, propiciam um controle 24h da área monitorada. 

O CFTV é utilizado para garantir a segurança de espaços e ambientes, inibindo ações ilegais, facilitando chamados por ajuda e gerando provas no caso de possíveis ocorrências.

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Além de reforçar a segurança, o CFTV funciona como um respaldo legal importante para as empresas. Em casos de conflito, as imagens podem ser usadas como prova, inclusive em processos judiciais.

Imagine que uma empresa esteja sendo processada por um ex-funcionário que alega ter sofrido um acidente durante o expediente. Se houver registros que comprovem que ele removeu os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) durante o serviço, por exemplo, isso pode fazer toda a diferença no resultado do processo. Quando aliadas a documentos como a Ficha de EPI e a Ordem de Serviço NR 1, as imagens ajudam a construir uma defesa sólida e baseada em evidências.

Por isso, os sistemas de CFTV são utilizados para diversos fins e em vários setores: hospitais, residências, fábricas, comércios, restaurantes, empresas e muito mais!

Como funciona um CFTV?

O sistema de CFTV começa com a captação das imagens a partir das câmeras e lentes instaladas no ambiente. Essas gravações são então direcionadas para um gravador, uma central de monitoramento ou até mesmo para um aplicativo no celular, dependendo do tipo de modelo adotado.

A transmissão pode ser feita por meio de cabos ou via Wi-Fi, e o projeto de instalação é sempre ajustado às necessidades do local. Mais adiante, você vai entender como escolher as ferramentas ideais para o seu negócio.

Quais as vantagens de usar um sistema CFTV?

A segurança é, sem dúvidas, um dos maiores benefícios do uso de sistemas de CFTV. Mas as vantagens não param por aí. Esse tipo de tecnologia também oferece:

  • Monitoramento à distância, em tempo real e de múltiplos espaços ao mesmo tempo;
  • Redução de custos com monitoramento presencial e humano;
  • Inibição de ações ilegais pela possibilidade de flagrante;
  • Armazenamento de evidências no caso de ocorrências, como acidentes ou roubos;
  • Diminuição do valor do seguro;
  • Registro de imagens para eventuais consultas. 

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Quais os 3 tipos de sistemas CFTV que existem?

Apesar das várias diferenças em cada dispositivo, os sistemas CFTV são classificados basicamente em três tipos:

CFTV analógico

O sistema analógico utiliza câmera, cabos coaxiais e monitores para fazer a captação e transmissão das imagens. 

Como o próprio nome reforça, esse sistema não tem integração digital. Logo, as imagens produzidas têm menos qualidade, estão suscetíveis a chiados e interferências. Outra possível questão é que as câmeras têm menos funcionalidades, o que pode tornar a instalação mais complexa e impedir o registro de imagens de longas distâncias. Por outro lado, o custo de instalação é menor. 

Na instalação de um sistema CFTV analógico, é essencial usar uma fonte com dimensionamento adequado para cada câmera. Além disso, os conectores dos cabos de vídeo devem ser de boa qualidade, garantindo um sinal mais estável e imagens mais nítidas.

Veja também: Visita técnica: saiba o que é, qual o objetivo e aprenda como fazer

CFTV digital

A qualidade da imagem é um dos grandes atrativos para a instalação de um sistema digital de CFTV. Ao utilizar câmeras com tecnologia IP, o sistema garante imagens Full HD (alta definição), com riqueza de detalhes e recursos tecnológicos, como zoom, detecção de movimento, visão noturna e até reconhecimento facial. 

Outro ponto positivo do CFTV digital é a conexão com a internet, que permite que as imagens sejam acompanhadas em tempo real por aplicativos, independentemente da localização de quem as está assistindo. 

No sistema CFTV digital, as câmeras são conectadas por cabos UTP (imunes a interferências) ao terminal central (NVR) que disponibiliza as imagens. 

Se comparado com o sistema CFTV analógico, os valores de instalação do digital são mais elevados. Mas, caso a instalação seja feita em redes já existentes, o custo pode ser reduzido.

CFTV híbrido

O sistema híbrido de CFTV pode operar tanto com câmeras analógicas, quanto com câmeras digitais. O único cuidado é ter um DVR híbrido (dispositivo que permite a visualização das imagens), responsável por fazer a integração dos dois sistemas.

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Qual a diferença entre CFTV e CCTV?

Apesar da diferença na escrita, CFTV e CCTV se referem ao mesmo sistema de monitoramento por câmeras. A única diferença é que CFTV é a sigla em português para “Circuito Fechado de Televisão”, enquanto CCTV é a sigla em inglês, “Closed-Circuit Television”

Como funciona a instalação do CFTV?

Antes da instalação, é preciso observar as necessidades individuais do ambiente em que ele será instalado, fazendo o que chamamos de projeto de CFTV. Veja o que não pode faltar:

  • Tipo de sistema CFTV desejado;
  • Orçamento previsto; 
  • Área do espaço a ser monitorado; 
  • Quantidade de câmeras;
  • Principais pontos de acesso;
  • Áreas com maiores riscos;
  • Formato de transmissão e armazenamento dos dados;
  • Tempo de armazenamento das imagens; 
  • Finalidade das gravações;
  • Quantidade de espaço necessário para o armazenamento. 

De um modo geral não são necessárias muitas modificações estruturais para a instalação de um sistema CFTV. É bem incomum, por exemplo, que seja necessário derrubar paredes. As únicas exigências são uma fonte de alimentação ligada a energia elétrica e, para modelos de CFTV análogicos, um cabo de rede. 

Também deve ser instalado um nobreak, dispositivo formado por baterias e que garante o funcionamento do sistema CFTV mesmo em casos de quedas de energia. 

Quais são os equipamentos necessários para instalar o CFTV?

Para ser instalado, o sistema de CFTV requer alguns equipamentos essenciais. Confira os principais:

Câmeras de monitoramento

O tipo de câmera ideal depende das necessidades do local. Em ambientes pequenos, por exemplo, pode ser que faça sentido instalar câmeras que têm a melhor qualidade de imagem. Já em galpões bem grandes, provavelmente a aposta mais certeira seria apostar num alcance maior. Quando o lugar já tem monitoramento humano durante o dia, mas depende das câmeras à noite, é adequado investir na captura de imagens noturnas. 

É claro que também existem câmeras que conseguem atender a mais de um dos critérios, mas elas são mais caras. Por isso, é interessante estudar todas as possibilidades, entender os objetivos que levaram à instalação do sistema de CFTV, o ambiente de instalação e quais características contribuem melhor para que esse objetivo seja alcançado, garantindo um uso inteligente do orçamento. 

Entre os principais tipos de câmeras mais usadas no mercado estão: 

  • Mini Câmera: Como o próprio nome já diz, é uma câmera pequena. Por isso, a qualidade da imagem é relativamente baixa e ela deve ser usada em ambientes bem iluminados e compactos. Vista com frequência em recepções e elevadores, acabou entrando em desuso com o surgimento de novas tecnologias;
  • Câmera Dome: Tem o formato arredondado, lembrando uma cúpula ou doma (é daí que veio o nome). É um dos modelos mais utilizados, principalmente em comércios e outros ambientes internos, por conta da boa qualidade de imagem e da vantagem estética na arquitetura;
  • Câmera bullet: É o modelo mais popular do mercado, especialmente indicado para áreas externas por conta da sua maior resistência à chuva, poeira e outros agentes naturais. Tem sensor infravermelho e sempre aponta para o mesmo lugar;
  • Câmera box ou profissional: Assim como uma câmera fotográfica profissional, possui a possibilidade de troca de lentes. Isso torna possível capturar imagens abertas e, ao mesmo tempo, poder utilizar o zoom manual, mantendo a qualidade das imagens mesmo em ambientes grandes. Isso a que a torna uma ótima opção para aeroportos, bancos, shoppings e rodoviárias;
  • Câmera speed dome: Ideal para vias públicas, possui zoom óptico e vira 360º na horizontal e vertical. É necessário que seja uma câmera de apoio, ou seja, que haja outra câmera principal no local, pois o recurso de zoom, apesar de todos os benefícios, pode gerar pontos cegos nos registros. 

Além do tipo de câmera, também é possível escolher o tipo de tecnologia que as câmeras utilizam, que são: 

  • Câmeras analógicas: Têm custo mais acessível e devem ser utilizadas junto a um gravador DVR (Digital Video Recorder) e um cabo coaxial; 
  • Câmeras IP: Operam em rede, transmitindo dados de forma digital, seja por cabo de rede (Ethernet) ou via Wi-Fi. Alguns modelos oferecem recursos avançados, como reconhecimento facial e leitura de placas;
  • Câmeras Wi-Fi: São um tipo de câmera IP com foco em conectividade sem fio para a transmissão de dados. Muitas ainda precisam de conexão elétrica, mas se destacam pelo custo mais baixo e pela praticidade, sendo ideais para pequenos negócios ou projetos menos complexos. 

Lentes

Assim como as câmeras, as lentes devem ser escolhidas de acordo com as características específicas do ambiente que será monitorado. Elas servem para definir o alcance, qualidade e riqueza de detalhes das imagens.

A escolha deve ser feita de acordo com a distância focal e campo visual que alcançam. Quanto maior a distância focal, menor o ângulo de abertura. Em outras palavras: quanto maior o número da sua lente, mais de perto você vai ver. 

Veja exemplos de lentes disponíveis no mercado de acordo com sua distância focal: 

  • Lente 2.8 mm: Permite a visualização mais ampla do ambiente, mas a qualidade e visualização de detalhes são aspectos comprometidos;
  • Lente 3.6 mm: Atualmente as mais utilizadas no mercado, elas ainda permitem a visualização ampla, mas sem comprometer tanto a visualização de detalhes;
  • Lente 6.0 mm: É utilizada para registrar detalhes, como rostos, mas tem a capacidade de alcance menor;
  • Lente 12.0 mm: Foca ainda mais em detalhes, ideal para capturá-los em um ponto fixo, como por exemplo para registrar a entrada e saída de veículos num estacionamento a partir do foco na altura média das placas;
  • Lente varifocal: Alterna entre as diferentes distâncias focais, permitindo focar em detalhes ou ter uma visão bem aberta do ambiente. Apesar de mais caras, valem a pena quando o ambiente precisa de versatilidade.

Gravadores digitais

Os gravadores digitais são responsáveis por receber as imagens transmitidas pelas câmeras e armazená-las nos monitores para visualização. Os principais tipos de gravadores são:

  • Gravador Digital Video Recorder (DVR): Usado para converter imagens das câmeras analógicas em formato digital. Para isso, ele precisa ser conectado às câmeras através de cabos coaxiais.
  • Gravador Network Video Recorder (NVR): Usado em câmeras IP, o NVR processa e armazena as imagens digitalmente, sem precisar de cabos para a conexão com as câmeras. Sua principal vantagem é a maior capacidade de processamento de dados e maior flexibilidade, permitindo integração com redes sem fio.

Cabos

Os cabos também são equipamentos que contribuem para a boa qualidade das imagens. Os modelos mais usados são: 

  • Cabo coaxial: Comum em sistemas CFTV analógicos, é responsável por transferir as imagens das câmeras para o gravador DVR;
  • Cabo de rede: Usado em câmeras IP para transmissão de dados em redes.

Para transmissões de longa distância e grande volume de dados, é possível utilizar cabos de fibra óptica, que oferecem maior capacidade de transmissão, ou Wi-Fi, que facilita a instalação sem fios, mas pode ser menos estável em longas distâncias.

Equipamentos de gerenciamento e armazenamento

Os sistemas de armazenamento do CFTV são essenciais para registrar todas as imagens que foram captadas pelas câmeras. 

O armazenamento pode ser feito em dispositivos físicos, como hard disks (HDs) ou storages. Mas, para garantir a segurança e durabilidade dos arquivos, é importante transferi-los para meios de armazenamento de longo prazo periodicamente. Uma excelente alternativa é o armazenamento digital em nuvem, que oferece segurança adicional e permite o acesso remoto aos arquivos.

Outra vantagem dessa prática é a liberação de espaço nos equipamentos, evitando a exclusão de gravações antigas ou a perda de novas imagens devido à falta de capacidade.

Veja também: Controle de materiais: o que é, como fazer e 4 dicas

Receptores de imagem e áudio

Os receptores são os equipamentos que vão receber as imagens captadas pelo sistema CFTV. No sistema analógico são monitores e TVs. No sistema digital, por meio de aplicativos, são notebooks, celulares e tablets.

Já o áudio pode ser captado tanto por dispositivos que já acompanham a câmera quanto por equipamentos vendidos separadamente. A escolha depende da importância que o áudio tem na sua gravação e da qualidade que ele deve ter para atingir suas necessidades.

Fontes de alimentação

As fontes de alimentação são fundamentais para que o CFTV funcione corretamente. Sem elas, o sistema pode ser comprometido, por exemplo, quando falta energia elétrica.

Por isso, é fundamental ter algum mecanismo que mantenha o funcionamento do sistema CFTV mesmo sem eletricidade, como é o caso dos nobreaks, que fornecem energia a partir de baterias próprias.

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Quais cuidados tomar na implementação do sistema CFTV?

Antes de implementar um sistema CFTV , é muito importante entender quais são as reais necessidades do local que vai receber a instalação: área, alcance e quantidade de câmeras, tipos de receptores e lentes. Também é importante entender qual o melhor sistema a ser utilizado: digital, híbrido ou analógico. 

Considere também quais são os pontos mais movimentados, posição das câmeras, proximidade das imagens e se há existência de pontos cegos. Uma câmera que serve para monitorar um quintal vai ser bem diferente de uma câmera utilizada no controle de fluxo de veículos num estacionamento, por exemplo.

Fique atento também à estruturação da rede e qualidade do sinal para que o sistema CFTV consiga operar com excelência. Afinal, a escolha acertada do tipo de câmera e lente não vale nada se a transmissão e o armazenamento das imagens não forem satisfatórios.

Como fazer orçamento de CFTV?

O orçamento de CFTV deve levar em conta todos os custos envolvidos na operação, descrevendo de forma clara e objetiva quanto o cliente pagará pelo serviço completo. 

Para elaborar um orçamento para a instalação ou manutenção do CFTV, o primeiro passo é compilar todas as informações e valores envolvidos no serviço em um único documento. Inclua informações como: 

  • Cabeçalho com dados da sua empresa: Logo, nome, razão social, CNPJ, telefone e e-mail;
  • Dados do cliente: Nome, endereço, telefone, WhatsApp, e-mail, CNPJ/CPF;
  • Informações do serviço: Detalhes sobre o serviço e tempo necessário para a execução completa; 
  • Equipamentos utilizados: Descrição dos equipamentos a serem utilizados, como câmeras e cabos;
  • Investimento: Valor que o cliente deverá pagar, considerando trabalho do técnico, custos com deslocamento, equipamentos necessários e todos os outros possíveis gastos. 
  • Prazo de validade do orçamento: Período de tempo pelo qual aquele orçamento é válido;
  • Assinaturas: Campo de assinatura, que garante que ambas as partes estão cientes e concordam com as informações presentes no orçamento. 

Veja abaixo um modelo digital de orçamento de instalação de CFTV gerado em aplicativo:

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Como a tecnologia atua na instalação e manutenção de CFTV?

Depois da instalação do sistema CFTV, é muito importante fazer sua manutenção, para assegurar que tudo está em conformidade e que o sistema está operando como o esperado. 

A tecnologia pode ser uma grande aliada nos dois processos, garantindo a realização do passo a passo sem esquecimentos, mapeando gargalos e emitindo relatórios para comprovação da realização dos serviços e armazenamento de dados. 

Com o Produttivo, software de gestão de serviços e manutenção que conta com checklists e relatórios inteligentes, é possível ter maior controle sobre todos os equipamentos que compõem seu sistema de CFTV. Assim, você sabe exatamente as condições de cada um. Veja um exemplo de inventário de equipamentos feito no Produttivo:

Teste grátis: Modelo digital de inventário de equipamentos para registros de todos os elementos da CFTV

É claro que saber a condição dos equipamentos também é muito útil na etapa da manutenção. Nas manutenções de CFTV, são verificadas questões como: 

  • Funcionamento das câmeras, gravadores e fontes;
  • Contraste e brilho das imagens;
  • Existência de ruídos ou vibrações;
  • Qualidade do sinal;
  • Tensão da entrada e saída da fonte de alimentação;
  • Inspeção visual;
  • Limpeza de lentes, monitores, quadro de switch, encoders, rack e quadro de fontes;
  • Condição de conectores e cabeamento;
  • Ajuste e regulagem do foco das câmeras;
  • Reaperto de parafusos. 

Para facilitar a verificação de não conformidade dos itens do sistema CFTV, uma dica é utilizar um checklist de manutenção com as principais questões que precisam ser averiguadas. 

Veja abaixo um modelo de checklist de manutenção de CFTV digital:

Teste grátis: Modelo digital de checklist de manutenção de CFTV para manter a saúde do sistema

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