Manutenção corretiva o que é, quais são os tipos e qual o custo

Manutenção corretiva: o que é, quais são os tipos e qual o custo

A manutenção corretiva faz parte do dia a dia de quem trabalha com equipamentos, mas você sabe como aplicá-la corretamente?

Neste artigo, vamos te mostrar as vantagens e desvantagens desse tipo de manutenção, e te ajudar a decidir se as corretivas fazem sentido para o seu negócio. Acompanhe!

Veja também: Checklist digital de manutenção no aplicativo

O que é manutenção corretiva?

A manutenção corretiva é aplicada quando um equipamento não está funcionando corretamente e suas falhas precisam ser corrigidas, daí seu nome. Normalmente recomenda-se a aplicação de corretivas para casos em que o problema não pôde ser evitado e já está instaurado.

Quando o técnico é avisado de uma pane e precisa, urgentemente, resolver o problema para que não haja prejuízos ou paradas prolongadas, é o caso de realizar uma manutenção corretiva.

Ou seja, é uma solução imediata, embora possa muitas vezes ser evitada com um bom plano de manutenção.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) define a manutenção corretiva como “manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane destinada a recolocar um item em condições de executar uma função requerida”. Essa definição está disponível na Norma Brasileira (NBR) 5462.

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Quais são os tipos de manutenção corretiva?

Além dos diferentes tipos de manutenção, a manutenção corretiva também pode ser subdividida. Vamos entender como os diferentes tipos de corretiva funcionam:

Manutenção corretiva planejada

A manutenção corretiva planejada é indicada para ativos que já estão dando sinal de desgaste, como queda no desempenho, sons ou cheiros estranhos, ou outras falhas.

Nesse caso, o equipamento já está com dano, mas este ainda não é grave o suficiente para levar à suspensão das atividades. Assim, há tempo para agendar uma manutenção planejada e corrigir o problema antes que ele aumente.

Em outras palavras, a manutenção corretiva planejada acontece após a falha potencial (quando há falha, mas os equipamentos continuam em funcionamento), diferente da manutenção corretiva não planejada, que ocorre após a falha funcional (quando a operação para por completo).

Manutenção corretiva não planejada

Também chamada de manutenção corretiva emergencial, normalmente é necessária quando menos esperamos, trazendo junto prejuízos e riscos.

Ela requer ação emergencial porque pode envolver fatores prioritários, como a segurança física das pessoas, a integridade do ambiente e, como falamos anteriormente, as paradas prolongadas que podem afetar diretamente a operação.

A corretiva não planejada é um sinal de alerta de que seu plano de manutenção precisa ser revisado, já que normalmente os ativos costumam dar sinais de que estão com problemas de funcionamento e precisam de atenção.

Se o problema for ignorado e as falhas não forem corrigidas, a tendência é que o maquinário pare de funcionar e seja necessário intervir com urgência para corrigir o problema.

Manutenção corretiva paliativa

Em algumas situações, pode ser preciso realizar a manutenção corretiva paliativa, que não resolve totalmente o problema, mas o mantém sob controle até que seja possível realizar uma nova intervenção.

Esse tipo de manutenção atua como um “quebra-galho”, fazendo apenas os reparos necessários para que o equipamento volte a funcionar de maneira provisória. Com a manutenção paliativa, ainda há a necessidade de uma nova manutenção futuramente.

Manutenção corretiva curativa

A manutenção corretiva curativa, ou manutenção corretiva definitiva, oferece uma solução definitiva para o problema, resolvendo totalmente a falha. Com ela, só serão necessárias novas intervenções se outros problemas aparecerem; caso contrário, ela deve resolver a situação, não sendo necessária outra visita técnica.

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Manutenção Preventiva e Corretiva: qual a diferença? 

A diferença entre manutenção preventiva e corretiva está na previsibilidade. Enquanto a manutenção corretiva, ainda que planejada, ocorre a partir de uma falha, a manutenção preventiva é feita de maneira periódica, antes mesmo que os problemas apareçam.

Imagine que um ar-condicionado está funcionando bem, mas por indicação do fabricante, passou uma por manutenção preventiva. A inspeção permite identificar pontos de atenção que podem se tornar falhas no futuro, como uma peça que está desgastada, mas ainda não quebrou.

Com a preventiva, o técnico identifica que a peça vai precisar ser trocada em breve, e opta por fazer isso antes que ela quebre e leve à parada do aparelho.

Por outro lado, se a peça quebrou, causando uma falha funcional no aparelho, é a manutenção corretiva que entra em cena: é por meio dela que o técnico vai identificar o problema e fazer as correções necessárias para que o ar-condicionado volte a funcionar.

O que é Curva PF e como aplicar na manutenção corretiva?

Seguindo os padrões RCM (Manutenção Centrada na Confiabilidade), a Curva PF é considerada uma ferramenta analítica fundamental para um bom Planejamento e Controle de Manutenção (PCM). Ela guia o gestor e o técnico na tomada de decisão sempre que as estratégias operacionais estão sendo montadas. 

Observe o gráfico a seguir:

Ele mostra a relação entre P (a falha potencial, ou seja, que ainda está em estado inicial) e F (a falha funcional já instaurada).

Sabendo o intervalo entre os pontos, podemos prever quando a falha passará de potencial para funcional, e qual o impacto que terá no desempenho do equipamento.

A Curva PF nos mostra, que com o passar do tempo, quanto mais demorarmos para tomar a decisão de correção da falha, maior será o custo para efetuar o reparo no ativo.

Abaixo temos outro exemplo gráfico:

No exemplo, fica mais fácil visualizar a relação entre os tipos de manutenção e a evolução das falhas.

Exemplos de Manutenção Corretiva

Agora que você já sabe mais sobre manutenção corretiva, o que acha de conhecer alguns exemplos de sua aplicação na prática?

Como mencionamos anteriormente, as corretivas podem ser realizadas quando for necessário trocar uma peça desgastada que está causando impacto no funcionamento do aparelho. Além disso, podemos citar:

  • Conserto de vazamentos em tubulações;
  • Correção de vibrações, sons e odores estranhos em máquinas;
  • Troca de peças queimadas na parte elétrica;
  • Reparo de trincas e rachaduras na manutenção predial.

A manutenção corretiva ainda pode ser aplicada conforme o segmento, veja:

Manutenção corretiva veicular

A manutenção corretiva veicular é indicada para caminhões, automóveis e outros tipos de frota. É essencial para esse segmento, já que as falhas em veículos podem trazer prejuízos altos à empresa e até ameaçar a vida dos trabalhadores e outras pessoas.

Ela consiste em realizar os reparos necessários na frota para que o veículo possa a voltar a circular com segurança. Alguns exemplos são:

  • Troca de pneus furados;
  • Substituição de faróis, lanternas ou outras luzes queimadas;
  • Reparos nos freios;
  • Correção de problemas no balanceamento e geometria;
  • Conserto de danos na bateria e outras peças.

Leia também: Tudo sobre manutenção de caminhão

Manutenção corretiva industrial

Já a manutenção corretiva industrial é indicada para diferentes áreas da indústria. A manutenção industrial não deve ser vista como um gasto, mas como um investimento, já que garante que os equipamentos estejam sempre funcionando corretamente e assim evita a parada da produção e suspensão das atividades.

Podemos citar como exemplo:

  • Troca de peças desgastadas;
  • Reativação de sistemas em curto-circuito;
  • Conserto do sistema de refrigeração danificado.
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Manutenção corretiva: desvantagens

Como falamos anteriormente, a manutenção corretiva deve ser realizada nas situações em que já houve a falha e é preciso realizar o reparo. Isso significa que ela deve ser utilizada como último recurso, já que traz algumas desvantagens, como:

  • Parada forçada do equipamento;
  • Tempo ocioso da equipe durante a manutenção;
  • Redução no ritmo de produção;
  • Gasto mais elevado;
  • Possibilidade de acidentes de trabalho ou danos ambientais.

Isso não quer dizer que você não deva realizar a manutenção corretiva quando necessário! O ideal é que haja planejamento e controle da manutenção para que todas essas desvantagens sejam evitadas e minimizadas. Caso isso não seja possível, aí sim a manutenção corretiva deve entrar em ação.

Custo da manutenção corretiva

Você já sabe que deve investir na manutenção preventiva e deixar a corretiva como último recurso. Um dos motivos é o custo da manutenção corretiva: ele tende a ser mais alto em relação aos outros tipos de manutenção.

Como mencionamos no tópico anterior, a ausência de ações preventivas leva a prejuízos com a quebra no ritmo de produção, ociosidade da equipe e gastos com os reparos necessários. Isso tende a deixar a manutenção corretiva mais cara.

Além disso, as falhas podem afetar outros componentes do ativo, aumentando ainda mais o custo da manutenção corretiva. Portanto, priorize um plano de manutenção equilibrado para reduzir os gastos ao mínimo possível.

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Checklist de manutenção digital

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