Segurança Condominial

Segurança Condominial: como garantir proteção e eficiência

Dizer que segurança condominial é uma medida urgente é chover no molhado, não é? 

75% das ocorrências em condomínios são falhas humanas no controle de entrada e saída, segundo a Sindiconet.

São necessárias medidas preventivas e colaboração entre moradores, síndicos e equipe de segurança. Até porque, um dos principais motivos para escolher um lugar para morar é sentir-se a salvo naquele espaço.

Este artigo detalha planos de segurança, tecnologias, riscos e boas práticas para proteger moradias e comércios. Acompanhe!

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O que é segurança condominial e o que ela envolve?

A segurança condominial é o conjunto de estratégias, medidas e recursos tecnológicos usados em um condomínio com o objetivo de proteger moradores, visitantes, funcionários e os bens contidos no local.

Entre os pontos de análise, podemos destacar:

  • Controle de acessos, como biometria;
  • Infraestrutura física de portões, grades, muros, cercas elétricas e iluminação;
  • Procedimentos e protocolos;
  • Treinamento de equipe para identificar e lidar com situações de risco;
  • Uso da tecnologia por meio de reconhecimento facial e inteligência artificial.
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Por que a segurança condominial é uma prioridade?

Segurança não pode ser sua preocupação constante. Enfrentamos ameaças diárias na segurança condominial. Também, podem ocorrer falhas humanas e de procedimentos.

São diversos os riscos e desafios de segurança em condomínios, como:

RiscosDesafios
Invasões e furtosConscientizar moradores sobre seu papel na segurança
Acesso de pessoas não autorizadasPadronizar e documentar os procedimentos da portaria e controle
Falhas em sistemas (câmeras, alarmes, portões)Equilibrar segurança com comodidade no dia a dia do condomínio
Falhas humanas na portariaGarantir manutenção constante de sistemas de segurança
Sabotagem internaGerenciar adequadamente diferentes tipos de acessos e fluxos
Riscos nas áreas comuns (acidentes, vandalismo)Adaptar moradores e funcionários ao uso de novas tecnologias
Falta de controle sobre entregas e prestadoresManter treinamentos recorrentes para colaboradores e prestadores
Obras e serviços com circulação descontroladaAtualizar constantemente os protocolos de segurança

Por isso, ter um plano de segurança com checklists sólidos se faz necessário.

Veja também: Inspeção de Segurança: conheça os tipos e como fazer

Qual é a importância da manutenção preventiva na segurança condominial?

A manutenção preventiva ajuda a evitar falhas antes que se tornem problemas sérios. Por isso, é muito importante para a segurança. Também é essencial para cumprir normas e regulamentações, evitando multas e responsabilização em caso de incidentes.

A manutenção preventiva em condomínios previne falhas de segurança (invasões, roubos) e acidentes (incêndios, choques).

E, claro, uma manutenção regular garante que câmeras, alarmes, portões eletrônicos e outros dispositivos estejam em pleno funcionamento, como devem estar.

Os condôminos vão ficar felizes em saber que a manutenção preventiva também reduz custos, como substituições e reparos de emergência. A vida útil dos equipamentos pode ser mais preservada, assim como a valorização do seu imóvel.

Como montar um plano de segurança condominial eficiente?

Agora que você já entendeu a importância da segurança em condomínios e seus desafios, está no momento ideal para fazer seu plano! Acompanhe abaixo o passo a passo.

1. Análise de riscos e vulnerabilidades

Chegou a hora do diagnóstico e é aqui que síndico e administração condominial devem analisar a situação do local antes de realmente traçar um plano. Você pode fazer da seguinte forma:

  1. Diagnóstico inicial: colete informações sobre histórico de ocorrências, localização, infraestrutura, procedimentos, rotinas e equipe de segurança.
  2. Liste ameaças potenciais (assaltos, furtos, invasões, arrombamentos, vandalismo, incêndios, vazamentos, pichações, conflitos internos, etc.), indicando probabilidade e impacto no condomínio.
  3. Para cada ameaça, identifique os pontos de atenção do condomínio. Exemplo: risco de não identificar entradas pela garagem devido à câmera inoperante.
  4. Proponha soluções e melhorias que diminuem ou acabem com essas ameaças. Elabore um plano de ação, com responsáveis, prazos e orçamento.
  5. Revise, acompanhe e atualize sempre que necessário.
Plano de segurança condominial

2. Definição de normas e procedimentos

Normas e procedimentos transformam a estratégia em prática diária, orientando ações rotineiras e emergenciais. 

As normas formalizam o controle de acessos, a identificação de visitantes e prestadores, os protocolos de emergência, o monitoramento e as manutenções. Elas garantem padronização e evitam falhas de segurança.

Além de organizar a operação, essas diretrizes ajudam a responder mais rápido a incidentes. Elas também reduzem erros humanos e servem como base legal em conflitos.

Lembre-se: as normas precisam estar documentadas, ser de fácil acesso (em formato físico e digital) e acompanhadas de treinamentos constantes, reciclagens e conscientização dos moradores. 

Ela é uma construção colaborativa, que deve ser revisada e atualizada, conforme surgem novos riscos, tecnologias e mudanças na rotina do condomínio.

3. Escolha de equipamentos e soluções adequadas

Para um plano de segurança eficaz, escolha equipamentos e soluções a partir da análise de riscos. Priorize tecnologias de segurança condominial: câmeras inteligentes, biometria/QR Code para controle de acesso, sensores perimetrais, cercas elétricas e alarmes.

Além disso, é fundamental que os sistemas sejam integrados, escaláveis e fáceis de usar.

Leia também: Sistema para condomínio: o que é e quais são as vantagens?

4. Treinamento da equipe e dos moradores

Você sabia que treinamentos contínuos previnem erro humano? E não estou falando somente dos agentes de segurança e da portaria – morador também tem responsabilidades.

Personalize o treinamento com simulações de situações reais, como identificar visitantes, lidar com fraudes e pedir documentação. Assim, colaboradores aprendem na prática.

Da mesma forma, os moradores também devem ser conscientizados sobre seu papel na segurança do condomínio. 

É essencial que os moradores compreendam a importância de seguir os procedimentos. Eles não devem liberar acessos sem confirmar a identidade, compartilhar senhas ou códigos, nem deixar de informar a administração sobre situações suspeitas.

Reuniões periódicas, comunicados, cartilhas e até grupos de WhatsApp podem ser utilizados para reforçar essas orientações. Afinal, a segurança condominial é uma responsabilidade compartilhada

5. Fiscalização e melhoria contínua

Para evitar imprevistos e garantir a contínua proteção do condomínio, é preciso instituir um cronograma de atividades de segurança. Isso inclui a inspeção predial rotineira de todas as dependências, a conservação periódica dos equipamentos e a organização dos registros e documentos.

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Como tecnologias e sistemas podem contribuir para a segurança condominial?

A tecnologia é uma das maiores aliadas da segurança condominial, já que não é exclusivamente pautada em ações humanas, têm eficiência, precisão e funcionamento 24 horas

Com ela é, sim, possível estar em mais de um lugar ao mesmo tempo, de forma inteligente, otimizada, ágil e até mais barata. 

Veja a seguir algumas tecnologias que podem ser implementadas em condomínios.

CFTV inteligente e monitoramento 24h

Câmeras de alta resolução com reconhecimento facial, de placas e análise comportamental monitoram áreas, identificam suspeitos e alertam em tempo real.

Sensores de presença e infravermelho, por exemplo, detectam atividades incomuns em áreas de difícil acesso.

Também, podemos destacar o monitoramento remoto, que permite acompanhamento por uma central, a qualquer momento e em qualquer lugar.

Controle de acesso (biometria, tags, QR Codes)

As fechaduras inteligentes não precisam ser uma exclusividade da porta da sua casa e o reconhecimento facial não precisa ser só no seu smartphone. 

Na segurança condominial, seu lar ou estabelecimento pode tirar proveito de sistemas biométricos, seja por meio da identificação facial ou de digitais.

As tags oferecem acesso rápido, eliminando a busca por chaves, especialmente ao chegar em casa à noite. Esses dispositivos também registram em tempo real a entrada e saída de pessoas, usando o registro da tag.

Dependendo do aplicativo do condomínio, QR codes podem substituir chaves, tags e senhas. Moradores usam o smartphone para entrar. Podem, também, gerar códigos temporários para visitantes e prestadores de serviço, com validade específica e rastreabilidade.

Portaria Autônoma x Portaria Virtual

Portaria Autônoma e Portaria Virtual são soluções modernas para controle de acesso em condomínios, ambas focadas em segurança, praticidade e redução de custos. 

A portaria virtual, com operadores remotos, controla acessos em tempo real via câmeras, interfones e softwares, assegurando segurança sem porteiro físico. 

Na portaria autônoma, o morador controla os acessos. Ele usa QR Code, biometria, reconhecimento facial e apps. Não há intervenção humana constante.

As duas opções aumentam a rastreabilidade, minimizam falhas e reduzem custos. Elas são alternativas inteligentes e populares para a segurança do condomínio.

Inteligência Artificial e Análise de Vídeo

A Inteligência Artificial (IA) e a análise de vídeo estão revolucionando a segurança condominial ao transformar câmeras comuns em sistemas inteligentes. Eles são capazes de identificar comportamentos suspeitos, invasões e situações de risco em tempo real.

Essas tecnologias permitem o reconhecimento facial e de placas de veículos, automatizando o controle de acesso e bloqueando intrusos de forma precisa. Além disso, reduzem falsos alarmes, monitoram múltiplas câmeras sem falhas humanas e integram-se a outros dispositivos, como alarmes e portões eletrônicos. 

O resultado é uma segurança proativa, eficiente e com menor custo operacional, elevando o padrão de proteção dos condomínios.

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Quais são boas práticas de segurança para moradores, síndicos e prestadores?

É impossível falar de boas práticas de segurança condominial sem falar de monitoramento. Nesse caso, todos cuidam de todos. Entenda a seguir.

Procedimentos na portaria

Sendo o principal ponto de controle de entrada e saída de pessoas, é essencial ser rigoroso na operação de portaria. Algumas boas práticas são:

  • Comunicar ao morador sobre a chegada do visitante ou prestador de serviço, liberando a entrada somente após aceite do condômino;
  • Exigir identificação ou registro;
  • Manter o portão fechado, liberando passagem somente para pessoas identificadas.
  • Não guardar chaves ou tags de moradores;
  • Ter em mãos comunicação rápida para emergências.

Controle de entregas e prestadores

Independentemente do formato de portaria (presencial, autônoma ou virtual), é responsabilidade de todos controlar prestadores de serviços e entregas de forma consciente.

Há locais em que o porteiro ou zelador cuida desse afazer. Em outros condomínios, é o morador que tem esse dever.

O que é importante lembrar:

  • Não deixe pessoas entrarem sem identificação. Na maioria das empresas que prestam serviços, você terá o nome da pessoa que irá até o condomínio;Certifique-se de que é ela mesma, de que está uniformizada (se for o caso) e peça um documento;
  • A tecnologia é uma grande aliada da segurança em condomínios. Ela não depende apenas de ações humanas. Tem eficiência, precisão e funciona 24 horas por dia;
  • Restrinja o acesso a áreas necessárias. Direcione o prestador ao local da atividade, acompanhado por um responsável ou morador;
  • Entregas devem ser feitas na portaria ou em ponto específico, sem circulação do entregador pelo condomínio. Se for preciso liberar o acesso, o morador deve ser previamente comunicado e autorizar formalmente;
  • É bom ter um registro digital de todos os movimentos. Isso garante rastreabilidade e auditoria em caso de problemas.

Comunicação efetiva

Não adianta ter diversos procedimentos e protocolos e ninguém saber disso, não é mesmo? Em um condomínio, a comunicação precisa ser clara e acessível a todos – desde quem trabalha, até quem mora nele.

Por isso, é boa prática que o local tenha avisos fixados nos espaços comuns e regimento interno disponível. 

Hoje em dia, boa parte dos condomínios têm aplicativos ou grupos de WhatsApp para comunicação, e essas informações precisam estar disponíveis online também.

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Responsabilidades legais e administrativas

O síndico e responsáveis pela administração de condomínios têm papéis importantes na segurança predial. Podem se unir para tratar de responsabilidades perante a lei, assim como na gestão de crises e emergências.

São eles que decidem sobre a contratação de colaboradores ou empresas especializadas para a proteção condominial. E são eles os responsáveis por fiscalizar e garantir que os protocolos estão sendo seguidos – mesmo no caso de terceirizados.

Como um software pode otimizar a segurança condominial?

Para equipes de segurança, colaboradores e gestores condominiais, contar com um software de gestão de serviços e manutenção torna a organização e o controle muito mais eficientes. 

O Produttivo agenda manutenções (preventivas e corretivas), emite relatórios detalhados, monitora históricos e otimiza a comunicação.

É essencial para o controle. Prestadores e administradores têm registros completos de ocorrências. Eles gerenciam checklists para rondas e vistorias. Também controlam o acesso de prestadores e visitantes. Além disso, programam manutenções em equipamentos críticos, como câmeras, alarmes e portões.

Tudo isso resulta em uma segurança condominial mais confiável, menos riscos e  mais organização e profissionalismo. Quer saber mais sobre isso?

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FAQ – Perguntas Frequentes sobre Segurança Condominial

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