5 mulheres que fizeram história no setor de serviços

Dia 8 de março é o Dia Internacional da Mulher, e para homenagear essa data tão especial e significativa na luta contra a desigualdade de gênero, reunimos alguns dados sobre a participação feminina no setor de serviços, além de destacar nomes importantes para as conquistas alcançadas na área. 

O objetivo é valorizar o trabalho de mulheres que fizeram e fazem história em ramos distintos, incentivando outras profissionais que estão iniciando suas carreiras nas áreas. 

Dados da participação feminina no setor de serviços 

O setor de serviços ramifica suas áreas em inúmeras frentes, como telecomunicações, manutenção, engenharias e muitos outros. Dentro de todos esses cenários, a presença masculina ainda é majoritária. Mas essa realidade vem se modificando e as mulheres obtendo cada vez mais espaço no mercado de trabalho

Segundo a Agência Brasil, os países Brasil e Portugal alcançaram 49% do percentual de participação feminina na produção científica dos países, um dos maiores desde 2011.  

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Por outro lado, uma pesquisa realizada pelo IIR (Industrial Info Resources) , aponta que 12 milhões de pessoas estão empregadas no setor da indústria. As mulheres representam de 10% a 20% dos trabalhadores da área de engenharia. 

No setor de HVAC os números são ainda menores. O estudo feito pela americana Women in HVACR , divulgou que apenas 1,2% dos mecânicos, técnicos e instaladores de sistemas de Aquecimento, Refrigeração e Ar Condicionado são mulheres, nos Estados Unidos. 

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Ainda dentro do vasto universo do setor de serviços, a lista a seguir destaca o nome de mulheres influentes, que foram pioneiras ou contribuíram com invenções revolucionárias em seus nichos. 

#1- Shirley Ann Jackson 

Shirley Ann Jackson

A física americana, foi a primeira mulher negra a conquistar um doutorado em Física, pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em 1973. Através de suas pesquisas, foi possível chegar a criação de cabos de fibra ótica. A partir dessa invenção, a área de telecomunicações evoluiu absurdamente, com o desenvolvimento de fax portátil e células solares. 

#2 – Enedina Alves Marques

Enedina Alves Marques

O próximo nome é de uma mulher de Curitiba, cidade onde também nasceu o Produttivo. Enedina, formou-se em Engenharia Civil, em 1945. Ela foi a primeira brasileira negra conquistar a graduação em engenharia. Exerceu sua profissão na Secretaria de Estado de Viação e Obras Públicas do Paraná. Entre os grandes feitos como Engenheira, desenvolveu a construção da Usina Capivari-Cachoeira. Também trabalhou no Plano Hidrelétrico paranaense e no aproveitamento das águas dos rios Capivari, Cachoeira e Iguaçu. 

#3 – Carmosinda Santos

Carmosinda Santos

Técnica em Refrigeração e Ar Condicionado, Carmosinda é uma das primeiras mulheres técnicas da América Latina a atuar com chillers e climatização de precisão. Também é uma das criadoras dos grupos “Elas no AVARC” e “Mulheres no “HVACR”, ambos do Facebook. Junto com outras 4 brasileiras, teve sua história publicada pela ONU (Organização das Nações Unidas) , em um livreto chamado Women in the Refrigeration and Air-conditioning Industry: Personal Experiences and Achievements (As Mulheres na Indústria de Refrigeração e Ar-condicionado: Experiências e Realizações Pessoais – traduzindo para o português) 

#4 – Graziella Ferreira 

Graziella Ferreira

A paulista, filha de pai marceneiro e mãe dona de casa, entrou com 18 anos para a aviação. Em 2006 foi contratada pela então companhia TAM, atual LATAM, onde teve o reconhecimento do seu trabalho, sendo a primeira mulher a trabalhar como mecânica de estrutura de aeronaves no centro de manutenção da empresa. Com o desenvolvimento de um excelente trabalho, Graziella assumiu o cargo de líder de manutenção da LATAM. 

#5 – Stephanie Kwolek

Stephanie Kwolek

A americana Stephanie Kwolek, formada em Química, revolucionou a indústria mundial ao descobrir um polímero, em 1960, que denominou de “Kevlar”. A fibra ultra resistente é utilizada em coletes a prova de balas, aviões, celulares, pneus e carros blindados. Por conta da sua descoberta, Stephanie recebeu a National Medal of Technology (Medalha Nacional de Tecnologia, em português) em 1996 e foi nomeada para o National Women’s Hall of Fame, em 2003. 

O orgulho de relatar as histórias dessas mulheres brilhantes é imenso. A expectativa é de que, cada vez mais, a representatividade feminina nesses e em outros setores seja maior. 

#GoGirls :)   

   

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